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Saturday, December 18, 2010
Palmeira-indaiá
Palmeira indaiá
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae
Género: Attalea
Espécie: A. dubia
Nome binomial
Attalea dubia
(Mart.) Burret
A palmeira-indaiá é uma palmeira de porte baixo e ciclo de crescimento lento. Seu nome científico é Attalea dubia (Arecaceae) e habita originalmente as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Sua folhagem já foi utilizada para cobrir telhados.[1][2]
[editar] Curiosidade
Cacho de coquinho de indaiá - em baixo mini isqueiroFoi a fonte do nome do município de Indaiatuba[3]. Cujo significado é: "muitos indaiás". Também dá nome ao município de Indaial, em Santa Catarina[4].
GUARIROBA (Syagrus oleracea)
Ocorrência – nordeste e sudeste até o Paraná
Outros nomes – gueroba, gueiroba, palmito amargoso, catolé, coco babão, paty amargoso, coco amargoso, coco guariroba, gariroba, coco catolé
Características – espécie com estipe simples, ereto, acinzentado, podendo atingir até 20 m de altura e 20 a 30 cm de diâmetro. Copa crispada e deflexa. Folhas grandes em número de 15 a 20, de até 3 m de comprimento, dispostas em espiral e levemente arqueadas. Folíolos em número de 100 a 150, em grupos de 2 a 5, dispostos em diferentes planos. Espécie monóica. Flores surgem em cachos. Frutos elipsóides, lisos, com 4 a 5 cm de comprimento, mesocarpo espesso, carnoso, adocicado e fibroso, verde-amarelados, com uma amêndoa branca, oleaginosa e comestível.
Habitat – floresta semidecídua em altitudes entre 400 e 1.200 m, tanto na caatinga como no cerrado.
Propagação – sementes
Utilidade – s eus coquinhos, quando amadurecem e caem, são importante complemento na alimentação do gado. Deles, também, a população nativa retira as amêndoas, aproveitadas na produção de doces caseiros. Além disso, dessa amêndoa, que contém mais de 60% de matérias graxas, extrai-se um abundante e excelente óleo comestível e de notada utilidade na indústria de sabões. Porém, entre todos os produtos extraídos da guariroba, destaca-se o seu palmito ou broto terminal. Considerado por muitos como verdura de sabor amargo - o que de fato é quando comparado aos palmitos doces das espécies da Mata Atlântica -, o palmito da guariroba é uma iguaria de largo aproveitamento culinário. Especialmente em algumas regiões de Minas Gerais e de Goiás. A madeira é empregada para estacas, moirões, ripas e calhas d'água. As folhas são usadas para confecção de vassouras. Palmeira ornamental e indicada para regeneração de áreas degradadas.
Florescimento – setembro a maio
Frutificação - outubro a fevereiro
Ameaças - nos últimos 30 anos, com a transformação das matas em terras para cultivo e pastagens, essas palmeiras foram se tornando mais escassas, mesmo com a fiscalização do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), que proíbe a extração do palmito nativo.
JATAÍ (Butia purpurascens)
Ocorrência – endêmica do estado de Goiás
Outros nomes - palmeira jataí, butiá
Características – espécie com tronco simples, com até 4 m de altura e 18 cm de diâmetro, revestido por remanescentes dos pecíolos de folhas já caídas.. Folhas fortemente arqueadas, com as margens dos pecíolos densamente fibrosas na base e diminuindo em direção à lâmina foliar. Raque sem dentes ou espinhos. Pinas com número variável, de 52 a 58 de cada lado, uniformemente espaçadas. Frutos ovóides, de 2 a 3 cm de comprimento, de cor amarelada ou arroxeada, com polpa suculenta e aromática.
Habitat - cerrado
Propagação – sementes
Utilidade – palmeira indicada para paisagismo. Fruto muito apreciado pela fauna silvestre, animais domésticos e pelo homem.
Frutificação – outubro a dezembro
Ameaças – ameaçada de extinção
Classificação: A gabirobeira pertence à família Myrtaceae, a mesma da goiabeira, e ao gênero Campomanesia, que apresenta 25 espécies distribuídas do México à Argentina sendo 15 delas nativas do Brasil. A espécie C. xanthocarpa subdivide-se atualmente em duas variedades: xanthocarpa e littoralis. O nome Campomanesia é uma homenagem ao naturalista espanhol Rodrigues de Campomanes e xanthocarpa é uma palavra grega que significa fruto (carpos) amarelo (xanthos).O nome gabiroba tem suas raízes na língua tupi-guarani e significa casca amarga. Dentre os seus nomes vulgares, destacam-se guavirova, guabiroba-miúda e guabirobeira-do-mato.
Distribuição: No Brasil, a espécie ocorre de Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, sendo encontrada também no nordeste da Argentina, leste do Paraguai e norte do Uruguai.
Cultivo: A gabirobeira vive em clima tropical quente, com baixo índice pluviométrico. Devendo estar sempre exposto ao sol. A propagação se dá através de sementes, que devem ser semeadas logo após a extração do fruto porque ele perde rapidamente a capacidade germinativa Pode ser cultivada em canteiros. Não é exigente quanto ao solo, crescendo inclusive em terrenos pobres. A colheita geralmente ocorre no mês de novembro No entanto, quando é cultivada apresenta maior preferência pelos solos do tipo vermelho-amarelo. A necessidade de água é moderada. Os frutos podem ser conservados em sacos plásticos na geladeira ou congelador
Algumas fotos:
ÁRVORES DO CERRADO
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Jatobá do cerrado (Hymenaea stigonocarpa) Família Leguminosae-Caesalpinoideae
Árvore de médio porte, é uma espécie de Jatobá mais rústico, com folhas maiores e mais duras, porém o fruto é semelhante ao Jatobá da mata. Apreciado pela população local, apesar de seu gosto peculiar e cheiro forte.
(Ver o Jatobá da mata)
ÁRVORES DO CERRADO
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Buriti (Mauritia flexuosa) Família Palmae
Palmeira muito popular na região do cerrado, dela se aproveita tudo: Palha para cobertura de casas, fruto para confecção de doces, seiva para fazer um vinho. É tipico nas formações denominadas "veredas", onde acompanha um curso d'agua ao longo do sertão. Só sobrevive em locais alagados
ÁRVORES DO CERRADO
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Lista de árvores
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Abrangência do Cerrado no Brasil Aspecto típico
Algumas considerações gerais sobre o Cerrado:
O cerrado é uma região característica da parte central do Brasil. Ocupa cerca de 20% do território nacional, um total de 2.000.000 de Km2 (ver mapa de localização ao lado)
A vegetação de cerrado, como o nome indica, exibe árvores de médio porte, retorcidas, de folhas ásperas e casca grossa e rugosa. Normalmente não formam grupos compactos, e sim entremeados de vegetação baixa como grama e arbustos.
A causa do surgimento deste tipo de vegetação é explicada por vários motivos, conforme os autores: Vão desde a pobreza do solo, normalmente muito ácido; passando pela irregularidade das chuvas, com longos períodos de seca; até a freqüência de queimadas. Realmente no Cerrado as queimadas são comuns em determinada época do ano, e surgem até espontaneamente, devido principalmente a raios (que nesta região são também muito freqüentes), sem contar as provocadas pelo homem.
Estudam-se fatores na vegetação que estariam adaptados por seleção natural a conviver bem com as queimadas, como a dureza e rusticidade de folhas e tronco, sementes que resistem bem ao fogo, e até mesmo aquelas que dependem dele para a quebra de dormência, de forma que estariam prontas a germinar após a queimada, aproveitando o terreno limpo para seu desenvolvimento.
Porém o Cerrado não é uma região uniforme quanto a vegetação. Existem ali classificações diferentes de vegetação, conforme a densidade de árvores por área. Esta classificação também varia de acordo com o autor:
- Campo limpo - com vegetação prdominante e quase exclusiva de gramíneas
- Campo sujo - possui cerca de 15% de árvores e arbustos, os quais concentram-se geralmente em "ilhas" de vegetação.
- Cerrado típico ou stricto senso - com árvores mais espaçadas e de menor porte.
- Cerradão - com vegetação exuberante, composta de árvores médias e altas, porém ainda com um percentual de vegetação baixa e arbustos.
- Matas de galerias ou ciliares – Matas fechadas que ocorrem em nascentes ou ao longo de cursos d’água, em regiões mais férteis. Se assemelham à região de Mata Atlântica, muitas vezes repetindo as mesmas espécies desta, como Jequitibás.
- Veredas – Formação vegetal interessantíssima e típica da região. Ao longo de brejos ou locais encharcados, forma-se um “caminho” de palmeiras buritis, que só sobrevivem neste tipo de terreno, e se destacam na paisagem. O título do livro de Guimarães Rosa, “Grande Sertão: Veredas” se refere a esta formação. Os condutores de boiada de antigamente a procuravam para definir de longe onde o gado deveria parar para beber água.
A diversidade das árvores do Cerrado é muito grande, e por esperarmos sempre uma vegetação dura e de “casca grossa” em todos os sentidos, sempre nos surpreendemos com flores de grande beleza e delicadeza. Muitas vezes, na época de chuvas, as próprias folhas novas tem uma suave tonalidade de flor, destacando-se na paisagem agreste.
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